Eliana Michaelichen Bezerra parece que nasceu sabendo manejar um microfone. Seus primeiros passos na carreira artística foram dados como cantora. Aos 13 anos a filha de um zelador e de uma dona de casa fazia parte do grupo “As Patotinhas”, formado por ela e outras três adolescentes. O próximo trabalho foi como uma das quatro participantes do grupo musical “Banana Split”.
Em 1991, aos 18 anos, começou a carreira de apresentadora, comandando programas infantis no SBT. “Festolândia”, “Bom dia & Cia” e “Eliana & Cia” fizeram parte do currículo de Eliana, que seguiu cantando e em 1993 estourou com o hit infantil “Os Dedinhos”. O sucesso dos versos “Indicadores/indicadores/onde estão?/aqui estão” foi tamanho que o nome da canção passou quase a ser o seu sobrenome.
Reprodução
Algumas das capas dos discos lançados por Eliana ao longo da carreira
Em 1998, ela trocou o canal de Sílvio Santos pela Record, onde permaneceu até 2009. Sua despedida dos programas infantis aconteceu no dia das crianças (12 de outubro) de 2004 e, dez meses depois, iniciou sua trajetória no “Tudo é Possível”, atração que comandou até seus últimos dias na emissora e que protagonizou uma situação sem precedentes na televisão brasileira: era a única mulher a comandar uma atração no domingo, concorrendo com Faustão, Gugu Liberato e Sílvio Santos, tradicionais líderes de audiência no horário há décadas.
Em 2009, a apresentadora recebeu um convite para voltar à sua antiga emissora. Aceitou, mudou de canal, mas continuou disputando a audiência do domingo. O programa “Eliana” estava de volta. Desta vez, aos domingos. “Estou muito feliz por voltar ao SBT”, declarou ao iG/Babado na época de seu retorno, e costuma repetir a frase constantemente.
Divulgação/SBT
Eliana em dois momentos: no começo de sua carreira no SBT e de volta à emissora
A dedicação é grande, mas, por duas vezes ao mês, Eliana prefere deixar o assunto ‘trabalho’ de lado. Quando chega ao salão de seu cabeleireiro, Mauro Freire, passa cerca de quatro horas. Chega às 18h e é a última a sair, após fazer luzes, hidratação e corte. Ali, outros assuntos entram em pauta. “A gente fala mais do lado pessoal mesmo. De amigos, da noite, do namorado. Cada um fala um pouco de si. As clientes criam liberdade com os cabeleireiros”, contou o hair stylist ao iG/Babado.
Mauro afirmou ainda que Eliana não tem medo de transformações radicais. “Não tem nada que ela não goste. Aliás, gosta de mexer bastante. Ela adora fazer luzes, quer fazer sempre. E às vezes eu digo para ela que não dá, porque o cabelo dela é muito fininho. Sou o médico do cabelo dela, né? A responsabilidade é minha se algo der errado”, ressalta ele, que, há três anos, está no comando dos fios da loira.
BABADO
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